Na manhã de hoje, por volta das 11h, um forte barulho foi ouvido pelos moradores da Alameda Ministro Costa Cavalcante, vizinhos ao depósito de uma rede de farmácias. Segundo os moradores, o barulho parecia uma ''explosão abafada'', se referindo ao som que o desmoronamento de uma laje, no depósito, produziu.
A laje, em formato de ''L'', estava sendo construída por uma empresa terceirizada, contratada pela rede de farmácias, obra esta que estava sendo realizada nos fundos do depósito, piso térreo, próximo ao refeitório e embaixo de um depósito da telefonia.
Segundo informações de moradores e dos próprios funcionários do depósito, a laje teria desabado, após os operários que ali trabalhavam, derrubarem uma parede a qual estava sustentando parte da laje, um possível erro de cálculo.
Cerca de 7 pessoas se feriram ou sofreram escoriações, outras foram removidas para Unidades de Saúde próximas por estarem apresentando quadro de pressão alta, nervosismo, etc, e um operário que trabalhava na obra, Rilary de Souza Furtado, de 19 anos, infelizmente faleceu devido ao soterramento por causa dos escombros.
O desastre, que ocorreu por volta das 11h da manhã, prontamente foi atendido por equipes do Corpo de Bombeiros Militar e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, que chegaram em menos de 10 minutos ao local.
O Corpo de Bombeiros Militar, contou com o apoio de 3 guarnições, mais cerca de 5 Unidades de Remoção - URs. Já o SAMU, contou com o apoio de cerca de 8 ambulâncias, sendo 5 do tipo USA -Unidade de Suporte Avançado, 2 do tipo USB - Unidade de Suporte Básico e uma que se manteve todo tempo no local do tipo USA, por ser UTI Móvel. O Dr. José Guataçara Gabriel esteve no local, afim de coordenar e auxiliar as operações de busca das vítimas e de socorro e encaminhamento para os hospitais.
Equipamentos pesados foram usados pelo Corpo de Bombeiros para quebrar o concreto e cortar o aço, e chegar mais facilmente as vítimas.
Uma residência, localizada bem em frente a saída do depósito, foi usada como local para primeiros socorros das vítimas e triagem, uma vez que está oferecia um local mais próximo do sinistro e com melhor espaço sendo um local que podia ser isolado devido as grades da residência. Os próprios moradores da residência, colaboraram da forma que puderam.
Entre os feridos, estavam 3 operários da firma terceirizada, o restante era funcionário da rede de farmácias. Um óbito foi confirmado.
Por volta das 13h, os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, chegaram ao local, para juntamente com o Corpo de Bombeiros, periciar o local e periciar o corpo da vítima fatal e liberar sua retirada do local para realizar os exames necessários em local específico.
Após quase 1 hora e 15 minutos de perícia e registros no interior do depósito, a equipe de remoção chegou ao local e preparou o corpo para ser devidamente removido.
Outra equipe do Centro de Perícias Renato Chaves, desta vez de engenheiros, também esteve no local. O laudo sobre a causa real do acidente, deve sair em 30 dias.
O tio de Rilary esteve no local para reconhecer o corpo, e falou com a imprensa, e este declarou que Rilary foi encontrado sem nenhum equipamento de segurança, ou conhecidos como EPI - Equipamento de Proteção Individual.
Até o momento em que nossa equipe deixou o local do desastre, ninguém da rede de farmácias falou com a imprensa, tão pouco alguém da empresa terceirizada contratada para fazer a obra. O engenheiro responsável pela obra não foi localizado, e também não se sabe se a obra tinha um engenheiro responsável.
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| IML remove corpo de Rilary de Souza Furtado, de 19 anos. |
O local foi vistoriado pelo Corpo de Bombeiros, e este foi liberado após avaliação, uma vez que a estrutura principal do prédio não foi danificada, nem oferece riscos com rachaduras. Uma limpeza será feita no local para retirar os escombros.
Uma funcionária da parte da administração da rede de farmácias, foi designada para prestar toda a assistência a família de Rilary Furtado, desde a liberação do corpo até o velório. O caso foi registrado na Seccional da Marambaia.
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| A Alameda Ministro Costa Cavalcante, no Bairro da Castanheira
permaneceu isolada durante toda a operação de resgate, só tendo acesso
a alameda moradores, órgãos de segurança e alguns poucos funcionários.
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Um cordão de isolamento foi feito por funcionários do depósito
em volta do único acesso ao local do desabamento, afim de
facilitar o trabalho das equipes de resgate e manter curiosos
e imprensa a uma distância segura.
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