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sábado, 1 de novembro de 2014

CARROCERIA DE CAMINHÃO COM EXCESSO DE PESO SE PARTE.


Na tarde do último dia 31, na Rodovia Artur Bernardes, próximo a Escola Almirante Guilhobel, um caminhão que, segundo informações, carregava aproximadamente 30 toneladas de cimento, teve sua carroceria partida ao meio devido o excesso de peso que transportava.

Por se tratar de uma área militar, pertencente a aeronáutica, rapidamente homens da corporação foram ao local e isolaram a mesma, orientando o tráfego de veículos, ônibus e caminhões, uma vez que o cimento se espalhou em toda a largura da via, e o trânsito ficou restrito a menos da metade da via e parte da calçada.

Cerca de 10 minutos após o fato, agentes da SEMOB - Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém chegaram ao local, para ajudar na orientação do trânsito, mas assim como os militares da aeronáutica, os mesmos enfrentaram muita dificuldade para orientar o trânsito no local, uma vez que, a medida que ônibus e caminhões passavam no local, levantavam uma densa e tóxica cortina de poeira de cimento, se é assim que podemos chamar.

Alguns mecânicos da aeronáutico estiveram no local para analisar o ocorrido e estudar a possibilidade da remoção do veículo do local, para assim dar mais espaço para a fluidez do trânsito, e os mesmos, observando a carroceria danificada do caminhão, informaram para nossa equipe que, mediante o fato do caminhão estar com excesso de carga somado a uma carroceria de madeira que já estava deteriorada, culminaram neste trágico evento.

Cerca de duas horas após o fato, homens da prefeitura que trabalhavam ali perto, foram acionados para ir até o local e auxiliar na desobstrução da via, uma vez que era preciso efetuar a limpeza da via e remoção dos destroços, trabalho que somente maquinário pesado como um trator, poderia realizar.

O caminhão era terceirizado, e fazia o transporte de sacos de cimento pro Grupo Votorantim, o qual mandou um representante ao local, mas o mesmo preferiu não dar declarações e se retirou do local para acionar o seguro da empresa e acionar outro caminhão para retirar as sacas de cimento do local.

O motorista do caminhão não se feriu. Nenhuma pessoa ou veículo que passava no local na hora do fato, foram atingidos. Na escola próxima, os alunos do turno da tarde enfrentaram dificuldades ao sair da aula, pelo fato da poeira tóxica que era levantada no local por caminhões e ônibus que passavam na via. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado pelos agentes da SEMOB para efetuar a limpeza adequada da via, mas até as 18h nenhuma viatura da corporação esteve no local.

Com isso, deixamos apenas uma pergunta no ar: Não existe um órgão responsável pela fiscalização de caminhões para verificar o estado deles? A própria empresa não consegue fazer essa fiscalização para verificar o excesso de peso? Não consegue perceber os riscos que este excesso de peso trás? E se este caminhão estivesse mais adiante um pouco, em frente a escola, na hora da entrada dos alunos? A tragédia certamente poderia ter sido pior, pois poderia ter atingido crianças e/ou responsáveis.

Então, fica o alerta, para órgãos como a SEMOB e DETRAN, que realizam fiscalizações frequentes em garagens de coletivos da RBM - Região Metropolitana de Belém, passem também a fiscalizar pátios de empresas que trabalham com carga pesada, e a fiscalizar o estado dos caminhões.